Não correm, mas voam; não marcam golos, mas são motivo de euforia para os adeptos. O Benfica volta a ter águia. Não uma, mas duas.
Depois da saída de Juan Bernabé do clube da Luz - o tratador e o emblema encarnado vão resolver o diferendo nos tribunais - ficou claro que havia uma lacuna nos jogos caseiros. O magistral voo que marcava o início das partidas saiu de cena e disso ressentiram-se os adeptos que, diariamente, pediam à Direcção o regresso da águia.
Pois bem, ela está aí. Aliás, elas. O Benfica decidiu contratar duas aves que prometem animar o dia-a-dia benfiquista e proporcionar o espectáculo que todos ambicionam assistir.
Pergunta o leitor: então e já têm nome? Sim! Vitória, como a anterior, e Gloriosa. E já podem ser vistas? Não! Apenas no início da próxima época, uma vez que as águias ainda não estão preparadas para a nova realidade.
Aliás, nesta altura, apenas Vitória trabalha na Luz. A espécie de apenas seis anos chegou ontem a Lisboa, subiu ao relvado, abriu as asas um sem número de vezes, lançou um olhar imponente (quase como se quisesse cativar os presentes), olhou no horizonte, tirou as medidas às bancadas (terá até imaginado as reacções dos sócios e adeptos do Benfica em dias de jogo) e subiu ao palanque (que será seu nos próximos tempos) para pousar magistralmente para as objectivas dos fotógrafos. Nem parecia uma estreia.
Retirado d'A Bola On Line
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